O pecado nosso de cada dia.
Hoje durante o treino na academia pratiquei pensamentos positivos, de reconhecimento e estímulo.
Pensei para mim mesma as seguintes frases:
- Muito bem, eu consegui fazer esse exercício difícil.
- Fiz 10 exercícios, farei mais esse.
- Parabéns para mim, consegui fazer esse exercício difícil.
Quando esses pensamentos não foram suficientes para manter a mente no foco e continuar o treino, "deixei a mente caminhar" - caminheiro não existe caminho o caminho se faz ao andar (poeta espanhol....) - para o pensamento negativo em relação aos outros:
- continue o exercício porque você não é igual a "tal pessoa" que desistiu da academia. 🤭
Eu sei que é pecado pensar assim, é como a oração do fariseu no templo: “...Ó Deus, graças te dou porque não sou como os demais homens, roubadores, injustos e adúlteros; nem ainda como este publicano.” (Lucas 18:11)
Além disso, essa comparação é uma negação da identidade do outro, da própria essência humana, do sopro divino que nos faz únicos. Aquilo que me motiva para experiência da vida não é o mesmo que motiva a outra pessoa e vice versa.
Do ponto de vista da psicologia não é saudável a comparação com os outros.
Mas hoje, no treino da academia, a comparação com pessoas do meu desagrado, me ajudou a chegar ao final dos exercícios.
Fica as perguntas:
- No extremo do treino da vida quem sou eu?
- Quando alcançar o ápice do meu treino, pararei de fazer comparações?
- Quais orações eu faço nos momentos de mansidão e calmaria? A do fariseu ou do publicano?