MEL E SEUS REFLEXOS!

ALIMENTO QUE É VIDA…

Um sol

Um sonho 

Um projeto 

DIVERSOS TRABALHOS…

Mel - substantivo comum permanecendo como substantivo comum que na mística da vida se transforma em outros alimentos através do TRABALHO. Estes alimentos fazem a festa em momentos felizes ou sustentam a energia do corpo em momentos desafiadores.

MEL, fruto do trabalho das abelhas, é alimento que cura, sustenta e adoça a vida, como quem acaricia o cotidiano de quem ama, com a esperança da sustentabilidade ecológica.

MEL, SUBSTANTIVO COMUM É FRUTO DO MOVIMENTO INTENSO DAS ABELHAS, QUE AJUDAM ESPONTANEAMENTE PLANTAS  ENCONTRAREM SEUS AMORES REPRODUTIVOS ATRAVÉS DO SEU TRABALHO. AJUDAM OUTRAS VIDAS NASCEREM ENQUANTO CUIDA DOS SEUS, CUMPRINDO SEU DESTINO.

ABELHAS SÃO SERES CUJA MISSÃO EXISTENCIAL PRODUZ VIDA E VIDA EM ABUNDÂNCIA AO SEU REDOR, ATRAVÉS DE ENCONTROS AMOROSOS NATURAIS.

ABELHAS SÃO UMA AGÊNCIA MATRIMONIAL NATURAL E GRATUITA.

SEU TRABALHO  SUSTENTA SEU GRUPO E ESPALHA VIDA AO SEU REDOR. 

É TRABALHO CONCOMITANTE,

INTERLIGADO COM OUTRAS VIDAS.

E é na mística do trabalho que me lembro das poesias:

"A abelha fazendo o MEL vale o tempo que não voou".

Lembra que o sono é sagrado e renova de esperança o tempo acordado de viver"

"Mamão com MEL e eu nem preciso de asas pra voar".

Poesias em forma de música trazendo ecos de saudades.

Eu não gostava dessa música do Gonzaguinha, mas a amiga do colegial me explicou o significado, e passei a amar. O estranho é que não me lembro do que me foi explicado, mas apenas do "BOOM" emocional em minha alma, deixando-se voar pela mística da poesia.

Com Beto Guedes foi diferente - ouvi a música Amor de Índio e sabia que era pra mim. Incorporando no cotidiano a mística da poesia, meditava intensamente que ele tinha de estar certo ao dizer que "a abelha fazendo o MEL vale o tempo que não voou".

Enquanto trabalhava dia e noite pelos meus sonhos e projetos pensava que tinha de valer a pena tanto trabalho. Provavelmente essa foi a oração mais espontânea da minha alma.

É claro que a parte da poesia "lembra que o sono é sagrado" foi deixada de lado na luta da jovem trabalhadora e estudante. Se manifestava no quesito ESPERANÇA, seja de dormir ou até mesmo de não sentir mais sono.

E como encerrar um texto com tantas reverberações poéticas e saudades inacabadas?

Deixando palavras avulsas e algumas reticências para o próximo texto:

Pão de Mel...

Teologia da Prosperidade...

Tudo isso na certeza que as palavras se juntaram em poesias novamente para fazer as conexões da alma.

Até a próxima.