Quando vejo nos vídeos da internet as mulheres Palestinas, sinto admiração e encantamento. Pergunto-me: de onde vem essa força? De onde vem tanta beleza que transpõe as características físicas? De onde vem aquele equilíbrio, aquela tranquilidade?
Quando vejo uma mulher Palestina, me sinto diante de algo que é intocável. Algo que me escapa à compreensão racional.
Elas estão sendo atacadas a séculos, neste exato momento estão sendo bombardeadas. Então fogem e fogem dos bombardeios e de outros ataques...
Sobre os escombros levam seus filhos e filhas, mães e pais, avós e avôs... Nas fotos nunca estão sozinhas, sempre nos lembrando que vivemos para os outros - vivemos para quem amamos.
Sobre os escombros da guerra, quando chegam em um local temporariamente seguro, se ali tem uma câmera, deixam-se fotografar com olhares profundos e sempre aqueles que amam estão por perto.
ME PERGUNTO SE ELAS SE RECOMPÕEM EMOCIONALMENTE, RAPIDAMENTE PARA AS FOTOS, OU SE PELO MILAGRE DA RESILIÊNCIA FEMININA, NEM MESMO SE DESMORONAM.
Enquanto "grandes intelectuais", homens do ocidente escrevem livros sobre resiliência, a MULHER PALESTINA oferece um "show" de resiliência silenciosa para o mundo ver. Um espetáculo de sensibilidade e força que nem mesmo o maior dos guerreiros ocidental consegue simular.
De onde vem essa força?
Não serei eu, uma simples mulher da classe trabalhadora de um país colonizado pela cultura europeia que saberei a resposta.
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