Homenagem
ao Dia Internacional de Luta Pelos Direitos da Mulheres
A poesia voltou em um gesto encantador de
solidão.
O ato de escrever nos devora.
E caminhamos rumo ao novo em nós.
Um drama está posto
Um sonho se renova possibilitando recomeçar.
Os ventos sopram em imagens avassaladoras.
Já podemos aplainar em fantasia no ar revolto.
A determinação, expressa em gestos firmes.
A decisão na alma rodopiando sobre os pés não tão firmes.
Abre-se os braços para se equilibrar.
Joga-se no ar, flutua-se, cai, pousa, retorna, sente medo.
Continua, continua, continua.....
As palavras soam nos ouvidos da alma.
O que as motiva?
Quem as fala?
Perguntas a muito sem resposta.
Como criança não quero mais saber...dane-se....dane-se.
Estou flutuando de novo, preciso do chão.
Muito além do medo percebido está todas as
emoções de uma vida,
um sonho acalentado em segredo,
sem ao menos saber por quê.
Sim, quero a resposta,
mas que ela venha em forma de poesia,
com movimentos de uma dança contemporânea....
e que não me feche a alma....
É isso:
Por favor lhes peço. Encarecidamente vos peço.
Por todos anjos, santos e santas de minha infância vos peço:
POR FAVOR NÃO FECHEM AS PORTAS DA MINHA ALMA.
NÃO FECHEM AS PORTAS COM RESPOSTAS PRONTAS...
Preciso estar livre para viajar entre os mundos.
Texto escrito
anos depois de ter mediado um conflito violento entre adolescentes de Escola
Pública.
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