Um sol…
Um sonho…
MEL - substantivo comum se transformando em substantivo próprio.
Expressão de afetos que se personaliza em nomes.
MEL É GATA QUE REFLETE O SOL NA PAISAGEM DA MINHA VIDA!
SOU GENTE APRENDENDO COM GATAS O EXERCÍCIO DA CONTEMPLAÇÃO - O EXERCÍCIO DA PRESENÇA PLENA.
Sou gata aprendendo ser gente de luta no cotidiano da classe trabalhadora.
Sou gente aprendendo ser gata que reflete MEL na luz da manhã.
Sou gata caçadora atenta de poderes inimagináveis que me autorizam viver a alegria da caça e o descanso profundo.
ALEGRIA DA CAÇA REFLETE A INTENSIDADE DA GUERREIRA EM MIM.
Para isso nasceu, para isso treinou quando bebê. Ainda bem jovem, suas brincadeiras já anunciavam exercícios dinâmicos para o momento oportuno de capturar sua presa.
Seu treinamento é físico que requer habilidades "mentais": silêncios profundos, olhar penetrante, sabe ficar à espreita, sabe "sair à francesa".
Derrotas não lhe abalam, apenas recomeça de um gesto ao outro como se o mundo não lhe afetasse os nervos - cai/levanta, o obstáculo está ali, então se finge de morta, disfarça o medo, se aproxima da proteção. Quando é possível corre, mas descobriu que correr atiça o predador então caminha lentamente disfarçando o medo.
Sou gata que é gente, treinada na fala, mestre no discurso, vencedora de debates, desprovida de silêncios. Se me calo é apenas para organizar meu próximo discurso.
Ainda criança ouvia atentamente meu pai que falava com voz altiva e determinada sobre a importância de lutar: “não traga desaforo pra casa, não "abaixe a cabeça", responda, explique, justifique e principalmente DEFENDA-SE!”
Gata que é gata, DESCANSA PROFUNDAMENTE sem culpa de ser o que se é, sem medo de acusações injustas, pois não tem patrão injusto.
Gente que é gata, apesar das acusações injustas e medíocres, deixa a fera existente em si se DESFALECER, descansando no colo do ser amado, após uma luta diária, só para acordar amanhã em meio de outras batalhas.
E como dizia Lula, na época de sindicalista: “A LUTA CONTINUA.”
E como me dizia Jeferson Boava antes da COVID lhe roubar a vida: “SEGUE O JOGO.”
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