Parte III
Recebi um artigo dizendo que começaram a ocorrer cultos "evangélicos" nos intervalos das escolas públicas de São Paulo:
https://x.com/eusigo12/status/1884263157717156167?s=08
POR QUE É UM PROBLEMA?
Minha primeira reação à reportagem é de "asco", algo embrulhando o estômago, me perguntando como isso é possível?
Diante do desafio, e na tentativa de "curar o meu fígado", coloco algumas questões para explicitar racionalmente POR QUE É UM PROBLEMA manifestações religiosas em escolas públicas:
- sabemos que muitos querem transformar o Brasil em uma ditadura teocrática que de cristã NÃO possui nada e utilizar adolescentes para conseguirem novos adeptos seria uma estratégia muito eficiente;
- definição de um único modelo de vivência religiosa;
- escola deixar de ser uma espaço ‘'neutro", onde a diversidade cultural do Brasil se manifeste dentro dos limites estabelecido pela lei;
- o que são as novas manifestações religiosas denominadas pelo termo evangélico? São tão amplas que nos perdemos no meio do contexto;
- quem está por trás dessas manifestações? São verdadeiramente manifestações espontâneas de fé dos adolescentes?
- como ficam os outros adolescentes, seguidores de outras denominações religiosas? Se sentiriam desrespeitados?
- se adolescentes de outras denominações religiosas começassem a se organizar nos intervalos das escolas para viverem sua fé, os evangélicos aceitariam?
- e por último um questionamento muito polêmico: as diversas denominações evangélicas atuais podem ser chamadas de cristãs? Isto é: estão em consonância com os ensinamentos de Cristo, ou estão apoiando ideologias políticas violentas?
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