EU ME TRANSFORMEI.
METAMORFOSEEI-ME
Como comemoração do meu aniversário, partilho as fotos das mais diversas fases que vivi. Nossa imagem muda conforme as mudanças vão se cristalizando em nosso espírito.
Acredito que mulheres têm esse poder de transformação mais cristalizado que os homens.
Somos mulheres, trocamos de cenas e nos transformamos em outras, conforme o papel social que a vida nos coloca, sem perder a nossa essência. Nosso visual expõe personagens que são a extensão de nós, como um complemento da nossa personalidade.
Tal qual a espada completa a mão do guerreiro, a guitarra expande o talento do músico, a bola se movimenta expressando o talento do atleta, as roupas femininas são a segunda pele de uma existência que se faz arte todos os dias.
Mas não se iludem - metamorfosear DÓI. Dói na alma e no corpo. Não há nada de encantamento no processo - são noites em claro chorando, são perdas irreparáveis que assolam a alma, são sonhos despedaçados que insistem em refletir no espelho de nossos fracassos.
Mas então onde está a graça?
A graça está no fato que o pulsar da vida é de graça e ele ocorre no sofrimento ou na alegria.
E principalmente no fato, que nos acostumamos ao processo e enfrentar a dor se torna um hábito. Um hábito contínuo, cheio de emoções e expectativas - então a dor se torna amiga e a espera dinâmica da transformação é uma aventura.
É um movimento cíclico de aprendizado, síntese e superação,
Minha querida amiga, parabéns pelo seu aniversário! Desejo um ano repleto de saúde e paz! Saudades de vc e das nossas conversas. Grande abraço! Fernanda.
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